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.A notcia que gerou toda a polmica era a de que uma grande cadeia internacional de “fast food” iria produzir nuggets feitos em impressora 3D. Paola ento debatia com um internauta que, diferentemente dela, acreditava que o modelo de produo da alimentao industrializada seria melhor para o meio ambiente do que o modelo que temos hoje, mas Paola discordou e emitiu a seguinte mensagem, “Olha que linda sua comida do futuro! Parabns aos envolvidos. Continuemos assim, que o futuro vai ter gosto de papelo molhado em cloroquina radioactiva!”.
As divergncias pioraram ainda mais quando ela retrucou comentando: “J tentou agroecologia? Comida de verdade? Feita por pessoas? Agricultura local? Comida que respeita a cultura? Comida que respeita biomas? Que respeita pessoas? Que no produz misria? Aquela saudvel, que no nos deixa obesos, hipertensos”.
Mas a maneira como ela fez isso causou repdio por parcela de internautas e foi o suficiente para gerar uma diviso de opinies dos seus seguidores. Bastou mencionar a palavra obeso na ltima mensagem para que ela passasse a sofrer diversos “ataques” e chegou a ser acusada por alguns de “gordofbica”.
Na discusso virtual, uma usuria comentou que Carosella deveria ter “cuidado redobrado para no reforar esteretipos, como o de que pessoas gordas existem em tais corpos porque no comem comida saudvel”. A chefe rebateu: “eu falei obesos, no gordos. Voc acompanha os ndices de obesidade das crianas no Brasil? A ONU a define com a nova fome, crianas obesas, diabticas e subnutridas, intoxicadas com comida de mer@#$! Vamos gente! No estou falando de padres de beleza aqui!”, escreveu.
Foi o suficiente para que muitos “cancelassem” Paola (termo hoje comum nas redes sociais para boicotar algum que manifestou algum ponto de vista que um grupo entendeu ser sensvel ao seu ponto de vista) pelo uso da palavra “obesos” em sua manifestao. Segundo alguns internautas, a forma como ela fez referncia obesidade ligava esta condio a pessoas doentes. Ela chegou a se retratar mencionando: “Eu deveria ter usado a palavra doentes no lugar de obesos. Aquela que nos deixa doentes. Isso foi o que muita gente quis me dizer e eu no entendi. Me desculpem”, afirmou.
Ainda assim, a maioria dos internautas defendeu a chef indagando “Gente, obesidade no doena?”. J outra seguidora concordou com a reparao feita por Paola e argumentou “Acho que o problema a relao causa/efeito, entre consumir industrializados e ser obeso. H pessoas magras que se alimentam muito mal (meu pai era um exemplo, amava embutidos e sal). A correo que a Paola fez pra doentes melhor”.
Leia tambm: A gordura na alimentao e a mudana nos paradigmas

Segundo a Organizao Mundial da Sade (OMS), a obesid
Os fortes mecanismos que promovem o ganho de peso e defendem o maior peso corporal adquirido, mesmo contra intervenes direcionadas perda de peso, argumentam ainda mais que a obesidade mais uma doena do que simplesmente uma opo individual por escolhas de hbitos equivocados. No entanto, no contexto de obesidade, tem sido surpreendentemente difcil definir o que uma doena. Se uma doena fosse simplesmente o oposto da sade, o conceito de “obesidade saudvel” seria uma contradio e improvvel de existir. O termo “obesidade saudvel” uma ilustrao da noo de que a sade depende do contexto e se as pessoas se consideram doentes depende de vrios fatores.
Alm disso, a definio de uma doena pode mudar ao longo do tempo como resultado das expectativas de sade, devido melhoria das ferramentas de diagnstico e por outras razes sociais e econmicas. Nesse contexto, a definio de obesidade como doena tem forte impacto tanto no indivduo (estigmatizao, auto-estima) quanto na sociedade (ateno de profissionais da sade ou polticos na gesto da sade pblica. Isso, por sua vez, afeta as decises, como os recursos de sade limitados so alocados e como posicionar a obesidade no contexto de investimentos para o tratamento de doenas relacionadas obesidade.
Desde a dcada de 1970, a prevalncia global de obesidade quase triplicou em adultos e aumentou ainda mais drasticamente em crianas e adolescentes. A obesidade contribui para uma expectativa de vida reduzida de at 20 anos, devido ao aumento da mortalidade por doenas no transmissveis, incluindo doenas cardiovasculares aterosclerticas, diabetes tipo 2 e certos tipos de cncer. Alm das conseqncias da obesidade no nvel individual, a “pandemia” da obesidade pode criar um enorme nus para a sade da sociedade.
Em qualquer IMC, a variao de comorbidades e fatores de risco sade notavelmente alta. Dados observacionais de estudos independentes mostram que um subgrupo de indivduos com obesidade pode estar protegido contra doenas cardiometablicas relacionadas obesidade ou estar em risco significativamente menor do que o estimado pela associao positiva entre IMC e risco cardiometablico. Esse subtipo de obeso tem sido descrito como “obeso metabolicamente saudvel” e caracterizado pela ausncia de anormalidades cardiometa
blicas, incluindo resistncia insulina, diminuio da tolerncia glicose, dislipidemia e hipertenso apesar do acmulo excessivo de gordura corporal.
A “obesidade saudvel” tem sido frequentemente definida pela ausncia de qualquer distrbio metablico e doena cardiovascular, incluindo diabetes tipo 2, dislipidemia, hipertenso e doena cardiovascular aterosclertica em uma pessoa com obesidade. Entretanto, existe uma grande variao entre os pesquisadores em relao aos critrios de classificao
Portanto, o diagnstico de “obesidade” deve continuar sendo uma indicao para iniciar algum tratamento mesmo naqueles indivduos sem anormalidades cardiometablicas no momento do diagnstico. A obesidade tem sido considerada uma doena crnica recidivante e progressiva, uma definio que provavelmente tambm aplicvel ao obeso saudvel. De fato, indivduos em programas de tratamento da obesidade a longo prazo podem sofrer ciclos de perda de peso e recuperao de peso acompanhados pela mudana do subtipo obeso no saudvel para obeso saudvel e de volta para no saudvel.
Apesar de haver dados indicando que as pessoas com obesidade metabolicamente saudvel poderiam desenvolver complicaes cardiometablicas da obesidade mas com um perodo de tempo mais longo quando comparados com o obeso metabolicamente no saudvel. Em conjunto a soma das evidncias dos estudos tem mostrado que as evidncias acumuladas nas ltimas dcadas apoiam a noo de que a obesidade tem consequncias nocivas a longo prazo na sade cardiometablica, mesmo naqueles indivduos classificados como obesos metabolicamente saudveis. Embora o subtipo de obeso saudvel esteja associado a um risco substancialmente mais baixo comparado ao subtipo no saudvel, ele no protege contra doenas cardiometablicas e, portanto, no deve ser tratado como uma condio benigna.
Em segundo lugar, difcil conseguir a manuteno do peso aps a perda de peso. Finalmente, o tratamento mais eficaz, a cirurgia da obesidade, frequentemente no est disponvel com tanta facilidade para a maioria dos obesos e certamente no uma soluo para um problema de sade com a magnitude da pandemia da obesidade.
importante ressaltar que o tratamento da obesidade no precisa necessariamente se concentrar na perda de peso, e melhorar a sade com uma importante melhora de hbitos de vida pode ser uma meta de tratamento melhor do que medir pela extenso da perda de peso atingida. No momento, no h ensaios clnicos randomizados para tratamento da obesidade comparando resultados cardiometablicos entre indivduos com obesidade metabolicamente saudvel ou no saudvel, o que ajudaria nas estratgias de tratamento dependendo do status da obesidade de determinado indivduo. At que esses dados estejam disponveis, o tratamento precoce da obesidade tambm deve ser recomendado para indivduos com a obesidade do subtipo saudvel, com o objetivo principal de preservar a sade cardiometablica e impedir que o curso natural da obesidade saudvel acabe se convertendo em no saudvel a medida que a pessoa vai envelhecendo.
Se a obesidade metabolicamente saudvel tem implicaes adicionais para o tratamento clnico da obesidade permanece incerto, as decises de tratamento individual devem considerar anormalidades metablicas e cardiovasculares para reduzir o risco de mortalidade prematura, DCV, diabetes tipo 2 e cncer em todos os pacientes com obesidade.
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